domingo, 16 de agosto de 2009

Segunda Parte

Simulacro da subserviência desesperadora


Depois de ter escrito-as com meu sangue em pedaços do meu corpo com lagrimas da minha alma, eu me senti fraco. Debilitado para crer.Crer no amor que eu nunca soube,que eu nunca senti,que apenas minha amiga, a solidão, ensinou-me a idealizá-la.Foram golpes profundos, retalhadores,mortais que me proporcionaram uma segunda morte.Vaguei como um zumbi,procurando carne para alimentar,minha insensatez,minha rejeição.Mas eu acordei, eu vi que a vida nos deteriora com seus acasos,demora um tempo sim para conseguir remontar cada peca do espelho,cada fragmento.Mas um dia será feito.Eu aceitei a ficar do teu lado, porque sabia que o teu espelho ainda estava quebrado, eu sabia a razão que o levou a quebrá-lo e sabia que cada atitude sua foi decorrente disso.Assim como o amor, a felicidade e um sentimento inexplicável.E foi o limpar dos seus dedos de sangue,de ajudar a colar cada fragmento, de segurar tua mão e orientá-lo que me fazia feliz.Feliz ao ver o seu sorriso por saber que eu estava presente.Sei que se sente só,fraco e sujo,mas somos humanos.Aprendemos.Mudamos.Espera meu querido.O mesmo deus que leva teu anjo de ti, e aquela que me trouxe o meu presente,o meu divino.
Fica bem ,ta?
Te amo muito.

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