segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Permanentes tracejos de possibilidades


Inúmeros e inegáveis são os receios para se agir condizente com o amor em si. Dentre eles está, sobretudo, o medo. Isso pode ser delimitado através de amargas experiências passadas e a toda uma literatura corriqueira sobre as regras do amor que são impostas por nós mesmos a fim de dar rédea a esse nobre sentimento - cuja falta de discernimento o leva a sua deturpação, feita por nossa busca eterna de estabilidade pessoal. É durante essa ânsia pela paz, por um período positivo - o qual a mesma literatura já supracitada diz ser uma época de prosperidade, e talvez o seja – que nos isolamos ao ponto crucial do esmorecimento particular. Contudo, reside na contínua epifania da vida a percepção da essência da bonança do amor: Assim como cada indivíduo procura saber onde encontrar sua plenitude e as razões que lhe dão fome, viver com amarras, sem se deixar amar e arruinar-se pelo amor, não é viver, é existir.