quarta-feira, 30 de junho de 2010

Suave prazer do prolongado imaginar

(San Giordio Maggiore, Claude Monet)



Quero um cais em pleno séc. XVII, canal da mancha.Verão. Fim de trabalho. Tardezinha. Céu dourado. Sol reverberante. Marujos bebendo. Bêbados. Um cigarro feito a mão. A mão sombreando meus olhos semi-cerrados à contemplar o cotidiano milagre do lusco-fusco. E os boêmios a cantar com instrumentos que lembram a França, mas que o canto é ibérico. É fado. Imigrantes. E ele,ou eu,hipnotizado,assim...acorda.



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